22/12/2006

PARA ALÉM DA PEDRA...


A minha alma despida
Contra a pedra do Tempo
Arrasta dentro de si barcos naufragados
Que tu transformas em tesouros verdadeiros
Lançados à vida como moedas
Num poço dos desejos.
Vejo o sol através de ti
Dourando o teu corpo
Como local sagrado onde me professo
Na eternidade de saber quem tu és.
A tua palavra renasce em mim
Como a tua própria vida se estende dentro de mim.
Lançamos âncora a este Tempo.
Ficamos, por ora, por aqui...
Nos braços um do outro
Como duas árvores enleadas na antiguidade do ser.

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