POEMA DE "ONTEM", NA NOITE DE HOJE, PARA "AMANHÃ"!
1ª noite
Por vezes,
É o silêncio da noite
Confundido com o da eternidade
Que me deixa seguir a tua voz
Desembaraçando-me deste corpo
De passos adormecidos
A um canto da realidade.
Muitas vezes,
É o caminho da madrugada
Que se estende num abraço
Entre o meu espírito e o teu
E que me liberta, segurando-me,
Nas raízes das tuas palavras.
2ª noite
Apaga a luz mas não as estrelas.
Esconde o dia num bolso qualquer
De uma roupa que abandones
Ao sabor da tua noite.
Cada contorno das tuas palavras
Explode em mil sóis
Quando tocam o limite da pele.
3ª noite
As palavras revoltas
Na ansiedade da ausência
Como tempestade apertada no nó do peito
Trabalham a alma em espirais eternas
Contra o que próprio Tempo quer.
O corpo suporta
O barro anímico
Ao qual dás a essência tranquila
Em forma de outra vida
Nascida por entre hábeis dedos escultores.
4ª noite
Gostava de gravar em mim os desenhos que inventas
Como mapas tatuados
Onde a minha alma que não está aqui
Aprendesse a caminhar
Para além das esquinas que despontam em auroras
Recortadas do passado.
Este tempo que me anoitece
Não é o mesmo no qual desperto.
5ª noite
É quando o corpo se deita e a alma desperta
Que a vida se desenrola dos fios da teia:
A verdade para além das palavras.
6ª noite
Escuto as vozes que vêm no vento
Enlaçadas em fios de prata
Que nos unem como contas
De um colar ao pescoço dos deuses.
Partido em mil palavras
Por mil vidas
Se espalha
Através do Tempo que se reflecte no espelho da eternidade.
A alma do Homem
Procura refazê-lo
Para unir as suas metades:
Homem/ mulher.
7ª noite
Acordo para a ilusão
Que ganha a força do rasto de uma lágrima.
Palavras há muitas.
De noite para o dia...Leva-as o silêncio.
Por vezes,
É o silêncio da noite
Confundido com o da eternidade
Que me deixa seguir a tua voz
Desembaraçando-me deste corpo
De passos adormecidos
A um canto da realidade.
Muitas vezes,
É o caminho da madrugada
Que se estende num abraço
Entre o meu espírito e o teu
E que me liberta, segurando-me,
Nas raízes das tuas palavras.
2ª noite
Apaga a luz mas não as estrelas.
Esconde o dia num bolso qualquer
De uma roupa que abandones
Ao sabor da tua noite.
Cada contorno das tuas palavras
Explode em mil sóis
Quando tocam o limite da pele.
3ª noite
As palavras revoltas
Na ansiedade da ausência
Como tempestade apertada no nó do peito
Trabalham a alma em espirais eternas
Contra o que próprio Tempo quer.
O corpo suporta
O barro anímico
Ao qual dás a essência tranquila
Em forma de outra vida
Nascida por entre hábeis dedos escultores.
4ª noite
Gostava de gravar em mim os desenhos que inventas
Como mapas tatuados
Onde a minha alma que não está aqui
Aprendesse a caminhar
Para além das esquinas que despontam em auroras
Recortadas do passado.
Este tempo que me anoitece
Não é o mesmo no qual desperto.
5ª noite
É quando o corpo se deita e a alma desperta
Que a vida se desenrola dos fios da teia:
A verdade para além das palavras.
6ª noite
Escuto as vozes que vêm no vento
Enlaçadas em fios de prata
Que nos unem como contas
De um colar ao pescoço dos deuses.
Partido em mil palavras
Por mil vidas
Se espalha
Através do Tempo que se reflecte no espelho da eternidade.
A alma do Homem
Procura refazê-lo
Para unir as suas metades:
Homem/ mulher.
7ª noite
Acordo para a ilusão
Que ganha a força do rasto de uma lágrima.
Palavras há muitas.
De noite para o dia...Leva-as o silêncio.


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