27/11/2006

CRENÇA DO PASSADO


Sou daquele a quem a voz diz menos do que o silêncio.

Sou daquele a quem reconheço olhar após olhar, desde o princípio dos tempos até ao final da consciência deles.

Sou daquele que me espera por uma jura eterna.

E nada terá fim.

Curtos serão os séculos perante um breve toque mútuo...as nossas mãos, que brincarão juntas um dia, construíram, outrora, o primeiro homem e a primeira mulher para perpetuarem o eterno: o Amor.

Fomos Deuses; fomos tudo...Somos nada separados. E, por isso, esperamo-nos em todas as vidas que vivemos. Buscamo-nos, adormecidos pela mútua ausência, que nos dificulta a reunião.

Mas ele sente-me...e eu sinto-o. Vemo-nos, por enquanto, com os olhos da alma. Tranquilizamo-nos, irrequietos, por sabermos ver para além desta vida.

Lá longe...estaremos, sempre, tão perto.

2 comentários:

Anónimo disse...

Sabia que o destino existia, firme como o sangue nas veias. Naquele dia vi-te caminhando seriamente, ali viste-me a levantar o olhar para te ver, foram apenas segundos que se alargaram para horas, dias, meses…para sempre. Foi apenas num olhar, numa carícia imaginária que percebemos o amor que existia entre nós mesmo antes de te conhecer.
Por fim o destino está do nosso lado…agradeço aos Deuses por escutarem a minha oração…

Amo-te,
Desde antes de conhecer-te já te amava,
Minha alma por teus beijos suspirava,
Eu sempre soube que eras tu quem esperava,
A minha pele reconheceu-te,
Meus lábios lembram-se dos teus,
Minha alma renasceu,
Desde que te conheceu.
Amo-te,
Ofereces-te á minha vida outro sentido,
Acabaste com a monotonia,
Curaste a alma com a tua alegria.
Amo-te,
E não me cansarei de repeti-lo.
Amo-te,
Porque sonhei amar-te.
Amo-te,
Porque necessito de amar-te,
Todos os dias da minha vida.

MF

Anónimo disse...

...não o deixes de repetir...até encontrares uma nova palavra...e que esta me sirva para ti também...